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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Dia dos mortos


Mudando um pouco o assunto, achei interessante e espero que todos gostem.

UMA CELEBRAÇÃO ÚNICA: DIA DOS MORTOS-MÉXICO

 
 

Dia dos Mortos é uma celebração mexicana de origem indígena mesoamericana que honra os antepassados no dia 1 e 2 de Novembro, coincidindo com as celebrações católicas de Todos os Santos e Dia dos Fiéis respectivamente. É em primeiro lugar uma festividade mexicana que também se celebra em muitas comunidades dos Estados Unidos onde existe muita população mexicana e centroamericana.
As origens da celebração do Dia dos Mortos no México (Meshico era a pronúncia indígena), remetam à época dos indígenas da Mesoamérica, assim como dos aztecas, mayas, purépechas, nahuas e totonacas. Os rituais que celebram as vidas dos antepassados já se realizam nestas civilizações à 3.000 anos. Na era pré-hispânica era comum a prática de conservar os crânios como troféus e mostrá-los durante os rituais que simbolizavam a morte e o renascimento.

O festival que se converteu no Dia dos Mortos era comemorado no noveno mês do calendário solar azteca, em meados do início do mês de Agosto, e era celebrado durante um mês inteiro. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacihuatl, conhecida como a “Dam da Morte” (actualmente relacionada com “a Catrina”, personagem de José Guadaluoe Posada). As festividades eram dedicadas á celebração das crianças e às vidas dos parentes falecidos.

 

Transformação do Ritual

 

 

Quando os conquistadores chegaram à América no séc. XVI, ficaram aterrorizados com as práticas pagãs dos indígenas, e com a intenção de converter os nativos americanos ao catolicismo alteraram a data do festival para o início de Novembro para que coincidisse com as festividades católicas do Dia de Todos os Santos e Todas as Almas. O Dia de Todos os Santos, o 1º de Novembro foi inspirado pelo ritual celta pagão de Samhain, o dia do banquete dos mortos. Os espanhóis combinaram os seus costumes com o festival similar mesoamericano, criando deste modo o Dia dos Mortos.


 
As rimas e versos satíricos , quer as ilustrações que decoram caveiras disfarçadas, são os rituais com mais destaque: -Rimas – também chamadas de “calaveritas”, que constam de versos onde a morte (personificada) contrasta com personagens da vida real, fazendo alusão a alguma característica peculiar da pessoa em questão. São finalizadas com frases que expõem o que as levará à morte. É muito comum dedicar as “calaveritas” a figuras públicas, em especial a políticos no poder. Em muitos casos a rima fala do visado como se estivesse já morto.- Ilustrações – Litografias, geralmente de José Guadalupe Posada, que desenhou especificamente para o Dia dos Mortos, usadas nestas datas pela sua alusão à morte.
 
 

Simbolismo

 

- Caveiras de “doce”, têm escritas o nome do defunto (e em alguns casos de pessoas vivas em forma de piada modesta que não ofende em particular o visado) na sua frente, e são consumidas pelos parentes ou amigos.

- Pão de morto, é um prato especial do Dia dos Mortos, inclui um rolo doce à base de ovo que confecciona em diferentes figuras, desde formas redondas até crânios e é polvilhada com açúcar.

- Flores. Durante estes 2 dias as famílias normalmente limpam e decoram as campas com coloridas coroas de flores, tais como rosas, girassóis, entre outras, mas com especial destaque para as “Cempaxóchitl”, as quais se acredita que atraem e guiam as almas dos mortos.

- O altar das visitas. Acredita-se que as almas das crianças regressam no primeiro dia de Novembro, e as almas dos adultos regressam no dia 2. No caso de não se poder visitar a tumba, pela sua não existência ou pela distancia que a separa dos seus parentes, também se elaboram altares nas casas, onde se colocam as oferendas, que podem ser pratos de comida, o pão dos mortos, copos de água, mezcal (bebida alcoólica), tequilha, cigarros e também jogos  para as almas da crianças. Tudo isto é colocado junto às imagens e retratos dos defuntos, rodeados de velas.
 

 

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